A documentação oficial para instalação da Debian se encontra em http://www.debian.org/releases/stable/
,
e http://www.debian.org/releases/stable/installmanual
.
As versões em desenvolvimento são encontradas em http://www.debian.org/releases/testing/
,
e http://www.debian.org/releases/testing/installmanual
(trabalho em progresso, pode algumas vezes não existir).
Embora este capítulo tenha sido inicialmente escrito nos dias do lançamento do instalador da Potato, a maior parte dos seus conteúdos foi atualizada para o instalador do Woody e são instaladores muito similares. Como o Sarge usará um instalador totalmente novo, por favor, use isso como ponto de referência para o instalador do Sarge.
Não esqueça de conferir http://www.debian.org/CD/netinst/
se você está procurando uma imagem de CD compacto para o instalador Debian.
Usar os sabores testing ou unstable do Debian aumenta
o risco de ter bugs sérios. O risco pode ser gerenciado implementando um
esquema de multi-inicialização com um sabor mais estável do Debian ou
implementando o truque legal do chroot
com o mais estável como
descrito em chroot
, Seção
8.6.34. O último permitirá que você execute diferentes sabores do Debian
simultaneamente em consoles diferentes.
Linux é compatível com o hardware de muitos PC's e pode ser instalado frequentemente em qualquer sistema. Para mim foi tão fácil quanto instalar Windows 95/98/Me. E a lista de hardwares compatíveis parece continuar crescendo.
Se você tem um PC portátil (laptop), confira Linux on Laptops
para instalação
dos ponteiros (pointers) por marca e modelo.
Minha recomendação sobre hardware para PC de mesa (desktop) é "Apenas seja conservador":
Se você tem uma máquina lenta, tirar fora o disco rígido e colocá-lo em outra máquina mais rápida é uma boa idéia.
Durante a instalação, lhe será pedido que identifique o hardware ou chip set do PC. Às vezes esta informação pode não parecer fácil de encontrar. Aqui vai um método:
Os comandos a seguir devem dar alguma idéia da configuração e hardware presentes num sistema Linux.
$ lspci -v |pager $ pager /proc/pci $ pager /proc/interrupts $ pager /proc/ioports $ pager /proc/bus/usb/devices
Estes comandos podem ser rodados durante o processo de instalação num terminal virtual teclando Alt-F2.
Usos típicos de interrupções:
/dev/ttyS1
)
/dev/ttyS0
)
/dev/fd0
,
/dev/fd1
)
/dev/lp0
)
/dev/hda
, /dev/hdb
)
/dev/hdc
,
/dev/hdd
)
Para dispositivos USB, as classes de dispositivos são listadas em
/proc/bus/usb/devices
como Cls=nn:
Se a classe de um dispositivo não for 255, o Linux tem suporte ao dispositivo.
A informação sobre o hardware pode ser obtida a partir de outros SO's:
Instale outra distribuição comercial Linux. A detecção de hardware tende, por
ora, a ser melhor nestas do que é na Debian. (Esta situação deve mudar assim
que o debian-installer
for introduzido com a Sarge.
Instale Windows. A configuração do hardware pode ser obtida pressionando o botão direito do mouse em "My Computer" para obter Propriedades / Gerenciador de Dispositivos. Anote todas as informações sobre os recursos tais como IRQ, endereço de porta I/O e DMA. Algumas placas ISA antigas podem precisar ser configuradas sob o DOS e usadas em conformidade.
"O Lilo está limitado a 1024 cilindros." Errado!
O lilo
mais recente, usado após a Debian Potato tem suporte a
lba32. Se o BIOS de sua placa mãe é suficientemente recente para suportar
lba32, o lilo
deve ser capaz de carregar além da limitação do
cilindro 1024.
Apenas certifique-se de adicionar a linha "lba32" em algum lugar
próximo ao início de seu arquivo lilo.conf
se você tem mantido um
lilo.conf.
antigo. Confira
/usr/share/doc/lilo/Manual.txt.gz
O novo carregador de inicialização grub
do projeto GNU HURD pode
ser instalado no sistema Debian Woody:
# apt-get update # apt-get install grub-doc # mc /usr/share/doc/grub-doc/html/ ... leia o conteúdo # apt-get install grub # pager /usr/share/doc/grub/README.Debian ... leia-o :)
Para editar o menu do GRUB, edite /boot/grub/menu.lst
. Veja Definindo parâmetros de inicialização do
GRUB, Seção 8.1.6 para saber como configurar os parâmetros de inicialização
durante esta, pois é ligeiramente diferente da configuração do
lilo
.
Para Potato, gostava do conjunto de discos IDEPCI para instalação normal em um
computador de mesa (desktop). Para Woody, gosto do conjunto de discos de
inicialização bf2.4. Ambos usam uma versão de boot-floppies
para
criar os disquetes de inicialização.
Se você tem uma placa de rede PCMCIA, você precisa usar o conjunto padrão de discos de inicialização (o maior número de disquetes mas todos os módulos disponíveis) e configurar a NIC na configuração PCMCIA; não tente configurar uma placa NIC no diálogo de configuração padrão da rede.
Para sistemas especiais, você pode precisar criar um disco de recuperação
otimizado. Isto pode ser feito substituindo a imagem do kernel denominada
"linux" no disco de recuperação Debian sobrescrevendo-a com outra
imagem comprimida do kernel compilada para a máquina fora do sítio (off-site).
Detalhes são documentados em readme.txt
no disco de recuperação.
O disquete de recuperação usa o sistema de arquivos MS-DOS, assim você pode
usar qualquer sistema para lê-lo e editá-lo. Isto deve tornar mais fácil a
vida das pessoas com uma placa de rede especial, etc.
Para o Sarge, espera-se usar o debian-installer
e/ou
pgi
para criar os disquetes de inicialização.
Siga as instruções oficiais encontradas em http://www.debian.org/releases/stable/installmanual
ou http://www.debian.org/releases/testing/installmanual
(trabalho em progresso; pode, às vezes, não existir).
Se você está instalando um sistema usando os boot-floppies
da
distribuição testing, você pode precisar abrir um terminal durante
a instalação pressionando Alt-F2 e edite manualmente as entradas de
/etc/apt/sources.list
, substituindo "stable" por
"testing" para ajustar as fontes do APT.
Costumo instalar o lilo
em lugares como /dev/hda3
, e
instalo mbr
em /dev/hda
. Isto diminui o risco de
sobrescrever a informação de inicialização.
Aqui está o que escolho durante o processo de instalação.
Veja dselect
, Seção
6.2.3. Mesmo que você seja fã do Emacs, evite-o por enquanto e se contente
com nano durante a instalação. Evite também instalar grandes pacotes tais como
TeX (Potato fazia isto) nesta fase. Veja Editores de recuperação, Seção 11.2
para entender as razões que justificam instalar nano-tiny ou elvis-tiny aqui.
exim
: seleciono 2 para a máquina pois envio correio eletrônico
através do servidor SMTP de meu provedor de internet.
Para mais informações sobre dselect, veja dselect
, Seção 6.2.3.
Exemplo de configuração de uma LAN (C subnet: 192.168.1.0/24):
Internet | +--- ISP externo fornece serviço POP (acessado pelo fetchmail) | ISP de ponto de acesso fornece serviço DHCP e retransmissão SMTP | : Cable modem (Dialup) | : Porta externa da máquina gateway da LAN: eth0 (IP dado pelo DHCP do ISP) use PC portátil antigo (IBM Thinkpad, 486 DX2 50 MHz, 20MB RAM) rode kernel Linux 2.4 com sistema de arquivos ext3. rode o pacote "ipmasq" (com as correções (patch) mais fortes, NAT e firewall) rode o pacote "dhcp-client" configurado para eth0 (sobrescreve a configuração de DNS) rode o pacote "dhcp" configurado para eth1 rode "exim" como e modo de host auxiliar (smarthost, mode 2) rode "fetchmail" em longos períodos (fallback) rode "bind" como o cache do servidor de nomes para a Internet a partir da LAN como servidor de nomes autoritativo para o domínio da LAN a partir da LAN rode "ssh" na porta 22 e 8080 (conecte de qualquer lugar) rode "squid" como o servido de cache para o arquivo Debian (para APT) Porta interna da máquina gateway da LAN: eth1 (IP = 192.168.1.1, fixo) | +--- LAN Switch (100base T) ---+ | | Alguns clientes de IP fixos na LAN Alguns clientes DHCP na LAN (IP = 192.168.1.2-127, fixo) (IP = 192.168.1.128-200, dinâmico)
Veja Configuração de rede, Capítulo 10 para detalhes de configuração da rede. Veja Construindo um roteador gateway, Seção 10.12 para detalhes de configuração do servidor gateway da LAN.
Para manter a consistência entre diferentes máquinas, as primeiras contas são sempre as mesmas em meu sistema.
Sempre crio a primeira conta de usuário com um nome como "admin"
(uid=1000). Eu reenvio todo email para o root para lá. Esta conta está
associada ao grupo adm (veja "Por que o GNU su
não
suporta o grupo wheel", Seção 9.2.2), para o qual pode
ser dado um grande número de privilégios root através do programa
su
usando PAM ou o comando sudo
. Veja Adicionar uma conta de usuário, Seção
4.1.3 para detalhes.
Eu prefiro usar partições diferentes em diferentes árvores de diretório para limitar o estrago numa eventual quebra do sistema. Por exemplo,
/ == (/ + /boot + /bin + /sbin) == 50MB+ /tmp == 100MB+ /var == 100MB+ /home == 100MB+ /usr == 700MB+ com X /usr/local == 100MB
O tamanho do diretório /usr
depende muito das aplicações do
sistema X Window e da documentação. /usr/
pode ter 300MB se
rodamos apenas um terminal console, enquanto 2GB–3GB não é um tamanho
incomum se temos muitas aplicações Gnome instaladas. Quando /usr
ficar muito grande, mover /usr/share/
para uma partição diferente
é o remédio mais efetivo. Com os novos grandes kernels Linux 2.4
pré-empacotados, pode ser necessário mais do que 200MB.
Por exemplo, o estado atual de minha máquina gateway para Internet é o seguinte (saída do comando df -h):
Filesystem Size Used Avail Use% Mounted on /dev/hda3 300M 106M 179M 38% / /dev/hda7 100M 12M 82M 13% /home /dev/hda8 596M 53M 513M 10% /var /dev/hda6 100M 834k 94M 1% /var/lib/cvs /dev/hda9 596M 222M 343M 40% /usr /dev/hda10 596M 130M 436M 23% /var/cache/apt/archives /dev/hda11 1.5G 204M 1.2G 14% /var/spool/squid
(A grande área reservada para /var/spool/squid/
é para um proxy
cache dos pacotes baixados.)
Segue abaixo a saída de fdisk -l que fornece uma idéia da estrutura de particionamento:
# fdisk -l /dev/hda # comentário /dev/hda1 1 41 309928+ 6 FAT16 # DOS /dev/hda2 42 84 325080 83 Linux # (não usada) /dev/hda3 * 85 126 317520 83 Linux # Principal /dev/hda4 127 629 3802680 5 Extended /dev/hda5 127 143 128488+ 82 Linux swap /dev/hda6 144 157 105808+ 83 Linux /dev/hda7 158 171 105808+ 83 Linux /dev/hda8 172 253 619888+ 83 Linux /dev/hda9 254 335 619888+ 83 Linux /dev/hda10 336 417 619888+ 83 Linux /dev/hda11 418 629 1602688+ 83 Linux
Há poucas partições não usadas. São para instalação de uma segunda distribuição Linux ou para expandir árvores de diretórios crescentes.
A montagem do sistema de arquivos acima é realizada corretamente com o seguinte
/etc/fstab
:
# /etc/fstab: informação de sistema de arquivos estático # # file system mount point type options dump pass /dev/hda3 / ext2 defaults,errors=remount-ro 0 1 /dev/hda5 none swap sw 0 0 proc /proc proc defaults 0 0 /dev/fd0 /floppy auto defaults,user,noauto 0 0 /dev/cdrom /cdrom iso9660 defaults,ro,user,noauto 0 0 # # manter partições separadas /dev/hda7 /home ext2 defaults 0 2 /dev/hda8 /var ext2 defaults 0 2 /dev/hda6 /var/lib/cvs ext2 defaults 0 2 # noatime aumentará velocidade de acesso a arquivo para leitura /dev/hda9 /usr ext2 defaults,noatime 0 2 /dev/hda10 /var/cache/apt/archives ext2 defaults 0 2 # partição muito grande para cache do proxy /dev/hda11 /var/spool/squid ext2 rw 0 2 # DOS inicializável de segurança (backup) /dev/hda1 /mnt/dos vfat rw,noauto 0 0 # sistema Linux inicializável de segurança (backup) (não feito) /dev/hda2 /mnt/linux ext2 rw,noauto 0 0 # # montagens nfs mickey:/ /mnt/mickey nfs ro,noauto,intr 0 0 goofy:/ /mnt/goofy nfs ro,noauto,intr 0 0 # minnie:/ /mnt/minnie smbfs ro,soft,intr,credentials={filename} 0 2
Para NFS, uso noauto,intr combinada com a opção padrão hard. Deste modo, é possível safar-se de um processo congelado devido a uma conexão morta usando Ctrl-C.
Para uma máquina Windows conectada com Samba (smbfs), rw,auto,soft,intr pode ser uma boa idéia. Veja Configuração do Samba, Seção 3.5.
Para os disquetes, noauto,rw,sync,user,exec ao contrário previne contra a corrupção de arquivos após a ejeção acidental do disquete antes de desmontá-lo, mas isto retarda o processo de escrita.
Pontos chave para a montagem automática:
/etc/auto.misc
contenha -fstype=auto:
# modprobe vfat # antes da tentativa de acesso ao disquete ... ou, para automatizar esta configuração, # echo "vfat" >> /etc/modules ... e reinicialize o sistema.
/etc/auto.misc
como se segue:
floppy -fstype=auto,sync,nodev,nosuid,gid=100,umask=000 :/dev/fd0 ... onde gid=100 é "users".
cdrom
e floppy
em
/home/usuario
, que apontem para
/var/autofs/misc/cdrom
e /var/autofs/misc/floppy
respectivamente.
O servidor NFS Linux (goofy) fica atrás de um firewall (gateway). Eu tenho uma
política de segurança bastante aberta em minha LAN já que sou eu o único
usuário. Para permitir acesso NFS, o lado do servidor precisa adicionar a
/etc/exports
o seguinte:
# /etc/exports: the access control list for file systems which may be # exported to NFS clients. See exports(5). / (rw,no_root_squash)
Isto é necessário para ativar o servidor NFS, além de instalar e ativar os pacotes de servidor e cliente NFS.
Por simplicidade, normalmente crio uma partição única de 2GB para uma
instalação experimental ou secundária de Linux. Opcionalmente, compartilho a
partição de troca (swap) e a partição /tmp
para estas instalações.
Um esquema multipartição também é usado nestes casos. Se é necessário apenas
um simples sistema console, 500MB pode ser mais do que suficiente.
O que se segue é um guia grosseiro sobre DRAM.
4MB: Mínimo para o kernel Linux funcionar. 16MB: Mínimo para um sistema console razoável. 32MB: Mínimo para um sistema X simples. 64MB: Mínimo para o sistema X com GNOME/KDE. 128MB: Confortável para o sistema X com GNOME/KDE. 256MB: Por que não se você pode se dar ao luxo disto? DRAM é barata.
Usando a opção de inicialização mem=4m (ou lilo append="mem=4m") mostrará como o sistema funcionaria com 4MB de memória instalada. É necessário o parâmetro de inicialização do lilo para sistemas que contém mais do que 64 MB de memória e um BIOS antigo.
Eu uso o seguinte guia para o espaço de troca:
/etc/fstab
. Isto garante que o kernel faça um striping RAID
das partições de troca (swap) e ofereça o máximo de performance na troca.
Mesmo que você nunca precise disto, algum espaço de troca (128MB) é desejável pois assim o sistema ficará lento antes de congelar com um programa que consuma a memória.
Eu modifico os scripts shell de inicialização a meu gosto no sistema:
/etc/bash.bashrc Utilize sua cópia privada /etc/profile Mantenha a cópia da distribuição ( \w -> \W) /etc/skel/.bashrc Utilize sua cópia privada /etc/skel/.profile Utilize sua cópia privada /etc/skel/.bash_profile Utilize sua cópia privada ~/.bashrc Utilize sua cópia privada para todas as contas ~/.profile Utilize sua cópia privada para todas as contas ~/.bash_profile Utilize sua cópia privada para todas as contas
Veja detalhes nos meus scripts de exemplo
.
Gosto de um sistema transparente, por isto configuro umask
para
002 ou 022.
PATH
é configurado pelos seguintes arquivos de configuração, nesta
ordem:
/etc/login.defs - antes o shell configura PATH /etc/profile (pode chamar /etc/bash.bashrc) ~/.bash_profile (pode chamar ~/.bashrc)
No caso de um mouse com conector do tipo PS/2 em uma placa mãe ATX, o fluxo do sinal deveria ser:
mouse -> /dev/psaux -> gpm -> /dev/gpmdata = /dev/mouse -> X
Aqui, um link simbólico para /dev/mouse
é criado e aponta para
/dev/gpmdata
para tornar alguns utilitários de configuração
felizes e mais a reconfiguração mais fácil. (Por exemplo, se você decide não
usar o daemon gpm
, apenas aponte o link simbólico
/dev/mouse
para /dev/psaux
após livrar-se do daemon
gpm
.)
Este fluxo de sinal permite que o teclado e o mouse sejam desplugados e
reinicializados com o gpm
sendo rodado novamente na reconexão. O
X permanecerá vivo!
O protocolo do fluxo de sinal entre a saída do gpm
e a entrada do
X pode ser implementado de dois modos, mutuamente exclusivos, como
"ms3" (usa o protocolo Microsoft 3-button serial mouse) ou
"raw" (usa o mesmo protocolo do mouse que está conectado), e esta
escolha determina a escolha do protocolo usado na configuração do X.
Abaixo, mostrarei os exemplos de configuração usando um mouse Logitech 3-button (mouse Unix-style tradicional) PS/2 como modelo.
Se você é um dos desafortunados cuja placa de vídeo não é suportada pelo novo X4 e precisa usar o antigo X3 (algumas placas ATI 64 bit), configure /etc/X11/X86Config ao invés de /etc/X11/X86Config-4 nos exemplos a seguir e instale os pacotes X3.
/etc/gpm.conf | /etc/X11/X86Config-4 =========================+====================================== device=/dev/psaux | Section "InputDevice" responsiveness= | Identifier "Configured Mouse" repeat_type=ms3 | Driver "mouse" type=autops2 | Option "CorePointer" append="" | Option "Device" "/dev/mouse" sample_rate= | Option "Protocol" "IntelliMouse" | EndSection
Se esta perspectiva é usada, o ajuste do tipo de mouse é feito apenas editando
gpm.conf
e a configuração do X permanece a mesma. Veja meus scripts de exemplo
.
/etc/gpm.conf | /etc/X11/X86Config-4 =========================+====================================== device=/dev/psaux | Section "InputDevice" responsiveness= | Identifier "Configured Mouse" repeat_type=raw | Driver "mouse" type=autops2 | Option "CorePointer" append="" | Option "Device" "/dev/mouse" sample_rate= | Option "Protocol" "MouseManPlusPS/2" | EndSection
Se esta perspectiva é usada, o ajuste do tipo de mouse é feito editando
gpm.conf
assim como ajustando a configuração do X.
O tipo de dispositivo do gpm
autops2 provavelmente
autodetecta muitos dos mouses PS/2 no mercado. Infelizmente, nem sempre
funciona e não está disponível nas versões pré-Woody. Para tais casos, tente
usar ps2, ou imps2 em gpm.conf
ao invés
de autops2. Para descobrir quais tipos de mouse o
gpm
reconhece: gpm -t help. Veja
gpm(8)
.
Se um mouse PS/2 de 2 botões é usado, configure o X para habilitar
Emulate3Buttons. A diferença de protocolo entre o mouse de 2
botões e o mouse de 3 botões é autodetectada a auto-ajustada para o
gpm
após apertar o botão central uma vez.
Para o protocolo X com A perspectiva do protocolo raw,
Seção 3.3.1.2 ou com gpm
, use:
gpm
com
"ms3")
Veja mais em Suporte
a Mouse no XFree86
.
Sab-se que mouses de rolagem Microsoft típicos funcionam melhor com:
/etc/gpm.conf | /etc/X11/X86Config-4 =========================+====================================== device=/dev/psaux | Section "InputDevice" responsiveness= | Identifier "Configured Mouse" repeat_type=raw | Driver "mouse" type=autops2 | Option "CorePointer" append="" | Option "Device" "/dev/mouse" sample_rate= | Option "Protocol" "IMPS/2" | Option "Buttons" "5" | Option "ZAxisMapping" "4 5" | EndSection
Para alguns pequenos portáteis Toshiba novos, ativar gpm
antes do
PCMCIA no script de inicialização System-V pode ajudar a prevenir o travamento
do sistema. Estranho mas verdadeiro.
Certifique-se que você tem todas as funções do kernel necessárias ativadas através de configurações feitas durante a compilação do kernel ou em módulos:
input.o
),
mousedev.o
),
usbcore.o
),
usb-uhci.o
|| uhci.o
||
usb-ohci.o
),
hid.o
), e
Aqui, nomes em minúsculas são nomes de módulos.
Se você não está usando dvfs, crie um dispositivo nó (node)
/dev/input/mice
com major 13 e minor 63 como se segue:
# cd /dev # mkdir input # mknod input/mice c 13 63
Para mouses USB com roda típicos, as combinações de configuração deveriam ser:
/etc/gpm.conf | /etc/X11/X86Config-4 =========================+====================================== device=/dev/input/mice | Section "InputDevice" responsiveness= | Identifier "Generic Mouse" repeat_type=raw | Driver "mouse" type=autops2 | Option "SendCoreEvents" "true" append="" | Option "Device" "/dev/input/mice" sample_rate= | Option "Protocol" "IMPS/2" | Option "Buttons" "5" | Option "ZAxisMapping" "4 5" | EndSection
Veja o Linux USB Project
para mais informações.
Apesar de o touch pad no computador laptop emular um mouse de 2 botões PS/2
como seu comportamento padrão, o pacote tpconfig
possibilita
controle total do dispositivo. Por exemplo, configurando
OPTIONS="--tapmode=0" no arquivo
/etc/default/tpconfig
, desabilita-se o incômodo comportamento de
"clique por batida leve". Configure o arquivo
/etc/gpm.conf
como a seguir para usar tanto o touch pad como o
mouse USB externo no console:
device=/dev/psaux responsiveness= repeat_type=ms3 type=autops2 append="-M -m /dev/input/mice -t autops2" sample_rate=
Habilite NFS configurando /etc/exports
.
# echo "/ *.domainname-for-lan-hosts(rw,no_root_squash,nohide)" \ >> /etc/exports
Veja meus scripts de exemplo para
detalhes
.
Referências:
http://www.samba.org/
samba-doc
package
Configurar o Samba com modo "share" é muito mais fácil pois este cria discos compartilhados tipo WfW. Mas é preferível configurá-lo com mode "ser".
O Samba pode ser configurado através de debconf
ou
vi
:
# dpkg-reconfigure --priority=low samba # em Woody # vi /etc/samba/smb.conf
Veja meus scripts de exemplo para
detalhes
.
Pode-se adicionar um novo usuário ao arquivo smbpasswd
via
smbpasswd
:
$su -c "smbpasswd -a username"
Certifique-se de usar senhas criptografadas para uma compatibilidade excelente.
Configure os level de acordo com o seguinte sistema de equivalências (maior o número, maior a prioridade como servidor):
0: Samba com uma atitude folgada (nunca se tornará um navegador mestre) 1: Wfw 3.1, Win95, Win98, Win/me? 16: Win NT WS 3.51 17: Win NT WS 4.0 32: Win NT SVR 3.51 33: Win NT SVR 4.0 255: Samba com enorme poder
Certifique-se de que usuários sejam membros do grupo dono do diretório que deu acesso compartilhado e que o caminho do diretório tenha seu bit de execução configurado para acesso.
O método tradicional é lpr
/lpd
. Há um novo sistema:
CUPS™ (Common UNIX Printing System). PDQ é outra opção. Veja Linux Printing
HOWTO
para mais informações.
lpr
/lpd
Para os spoolers do tipo lpr
/lpd
(lpr
,
lprng
, e gnulpr
), configure
/etc/printcap
como se segue, deste que conectado a um impressora
PostScript ou somente texto (o básico):
lp|alias:\ :sd=/var/spool/lpd/lp:\ :mx#0:\ :sh:\ :lp=/dev/lp0:
Significado das linhas acima:
Esta é uma boa configuração se você está conectado a uma impressora PostScript. Além disto, quando imprimir a partir de uma máquina Windows através do Samba, esta é uma boa configuração para qualquer impressora suportada por Windows (nenhuma comunicação bidirecional é suportada). Você tem d e selecionar a configuração da impressora correspondente na máquina Windows.
Se você não tem uma impressora PostScript, você precisa configurar um sistema
de filtros usando gs
. Há várias ferramentas para autoconfiguração
com a finalidade de configurar /etc/printcap
. Quaisquer destas
combinações é uma opção:
gnulpr
, (lpr-ppd
) e printtool
—eu
uso isto.
lpr
e apsfilter
lpr
e magicfilter
lprng
e lprngtool
lprng
e apsfilter
lprng
e magicfilter
Para rodar uma ferramenta de configuração GUI, tal como printtool
,
veja Obtendo root no X, Seção 9.4.12
para obter privilégios de root. Impressoras spools criadas com
printtool
usam gs
e agem como impressoras PostScript.
Assim, quando as acessar, use drivers de impressora PostScript. Na perspectiva
do Windows, "Apple LaserWriter" é o único padrão.
Instale o Sistema de Impressão Comum UNIX (Common UNIX Printing System) (ou CUPS™): # apt-get install cupsys cupsys-bsd cupsys-client cupsys-driver-gimpprint # apt-get install foomatic-db-engine foomatic-db-hpijs # apt-get install foomatic-filters-ppds foomatic-gui
Então configure o sistema usando qualquer navegador web:
$ meunavegador http://localhost:631
Por exemplo, para adicionar sua impressora em alguma porta à lista de impressoras acessíveis:
Mais informação em http://localhost:631/documentation.html
e http://www.cups.org/cups-help.html
.
Para um kernel 2.4, veja também Suporte a porta paralela, Seção 7.2.6.
Desde que você já o tenha feito, já terá um pequeno mas funcional sistema Debian. É um bom momento para instalar pacotes maiores.
tasksel
. Veja Instalar tarefa com o
tasksel
ou aptitude
, Seção 6.2.1.
Você pode escolher estes, se necessário:
tasksel
como um guia, olhando os
componentes listados sob <Task Info> e instalando-os seletivamente
através do dselect
.
dselect
.
Aqui, a primeira coisa que talvez você queira é selecionar seu editor favorito
e quaisquer programas que você necessitar. Você pode instalar muitas variações
do Emacs ao mesmo tempo. Veja dselect
, Seção 6.2.3 e
Editores populares, Seção 11.1.
Você pode também substituir alguns dos pacotes padrões por outros com muitos recursos.
Normalmente, eu edito /etc/inittab
para desligar facilmente.
... # O que fazer quando CTRL-ALT-DEL é pressionado. ca:12345:ctrlaltdel:/sbin/shutdown -t1 -a -h now ...
Módulos para os gerenciadores de dispositivo são configurados durante a
instalação inicial. Posteriormente modconf
oferece um modo de
configuração dos módulos que é gerenciado por menus. Este programa é muito
útil quando alguns módulos foram esquecidos na instalação inicial ou um novo
kernel foi instalado após esta.
O nome dos módulos pré-carregados devem ser listados em
/etc/modules
. Eu também uso lsmod
e
depmod
para controlá-los manualmente.
Certifique-se, também de adicionar algumas linhas em /etc/modules
para lidar com mascaramento de IP (FTP, etc.) em kernels 2.4. Veja O kernel 2.4 modularizado, Seção
7.2, especificamente Função de
rede, Seção 7.2.3.
Edite os seguintes arquivos:
/etc/lilo.conf (adicione append="hdc=ide-scsi ignore=hdc", rode lilo para ativar) /dev/cdrom (symlink # cd /dev; ln -sf scd0 cdrom) /etc/modules (adicione "ide-scsi" e "sg". Se necessário, "sr" após isto.)
Veja Gravadores de CD, Seção 9.3 para detalhes.
Edite o /etc/lilo.conf
como se segue para configurar os parâmetros
de inicialização para memória grande (para kernels 2.2) e autodesligamento
(para APM):
append="mem=128M apm=on apm=power-off noapic"
Rode o lilo
para instalar estas configurações.
apm=power-off é necessário para um kernel SMP e
noapic, para evitar problemas com meu hardware SMP cheio de bugs.
O mesmo pode ser feito diretamente, inserindo as opções no prompt de
inicialização. Veja Outros truques
de inicialização com o prompt de inicialização, Seção 8.1.5.
Se o APM está compilado como um módulo, como nos kernels 2.4 padrão da Debian,
rode insmod apm power_off=1 após a inicialização ou configure
/etc/modules
com:
# echo "apm power_off=1" >>/etc/modules
Alternativamente, ao compilar suporte a ACPI obtém-se o mesmo resultado com kernels mais novos e parece ser mais SMP-amigável (isto requer uma placa mãe mais nova). O kernel 2.4 em placas mãe mais novas detecta corretamente grandes memórias.
CONFIG_PM=y CONFIG_ACPI=y ... CONFIG_ACPI_BUSMGR=m CONFIG_ACPI_SYS=m
e adicione as seguintes linhas em /etc/modules
nesta ordem:
ospm_busmgr ospm_system
Ou recompile o kernel com todas as opções acima configuradas como "y". De qualquer maneira, nenhum destes parâmetros de inicialização são necessários com ACPI.
Kernels linux mais novos habilitam ECN por padrão (default), o que pode causar problemas de acesso em alguns websites com roteadores ruins. Para checar o status ECN:
# cat /proc/sys/net/ipv4/tcp_ecn ... ou # sysctl net.ipv4.tcp_ecn
Para desabilitá-lo, use:
# echo "0" > /proc/sys/net/ipv4/tcp_ecn ... ou # sysctl -w net.ipv4.tcp_ecn=0
Para desabilitar TCP ECN em toda inicialização, edite
/etc/sysctl.conf
e adicione:
net.ipv4.tcp_ecn = 0
Instale o pacote pppconfig
para configurar o acesso dial-up PPP.
# apt-get install pppconfig # pppconfig ... siga as instruções para configurar dialup PPP # adduser nome_usuario dip ... permita que nome_usuario acesse dialup PPP
Acesso dialup PPP pode ser iniciado pelo usuário (nome_usuario):
$ pon nome_ISP # inicia o acesso PPP a seu ISP ... navegue na Internet $ poff nome_ISP # encerra o acesso PPP, nome_ISP opcional
Veja /usr/share/doc/ppp/README.Debian.gz
para mais detalhes.
Alternativamente, o pacote wvdial
pode ser usado para configurar o
acesso dialup PPP. Por favor, note que há um bug http://bugs.debian.org/82095
bem
conhecido, que algumas vezes impede que usuários não-root façam a discagem
(dialing).
Todos os discadores (dialers) usam o daemon pppd
, que inicia os
programas encontrados em /etc/ppp/ip-up.d/
ou
/etc/ppp/ip-down.d
depois de conectar ou desconectar. Isso é
usado para receber e enviar mensagens.
/etc/
Você pode querer adicionar um arquivo /etc/cron.deny
que não venha
na instalação da distribuição Debian padrão (você pode copiar
/etc/at.deny
).
Referência Debian
CVS, Seg Abr 3 22:58:08 UTC 2005osamu@debian.org
pormenese@uol.com.br